Disse o profeta:

bala, desafio, cinto de couro. velho oeste. ela usa casaco com franja. ela fuma charuto, bebe uísque e arrota. arrota alto. eu queria ser uma banheira com pétalas de rosa. eu queria ser o perfume do poodle dela.
me arrasto pelos cantos da sala. ela é muito mais homem que eu. ela sabe. eu gosto.

nesse dia ela estava comendo macarrão. tinha molho na ponta do nariz. eu resolvi limpar sem pedir licença. ela me olho de um jeito. um jeito, saca? a cara da morte. eu nem vou dizer que me senti um verme. um verme tem algum orgulho. nem que seja o de ser um verme. brilhoso e escorregadio.

aí ela disse que eu tinha sido um menino mau. eu tremi. ela sorriu com o canto da boca.
bala, desafio, cinto de couro. finalmente gozei.

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