Disse o profeta:

Eu ando pensando com mais freqüência, como seria a cena de sexo, no filme que contasse a história do nosso amor. Como seriam: a luz, os ângulos da câmera, se a gente poria algum efeito especial.

Pensei que a gente podia fazer uma parte com pouquíssima luz, talvez um tom azulado, lembrando a lua, e uns sons bem sutis de respiração, pra marcar o ritmo. Depois entrasse um jazz, talvez um daqueles Miles Davis que levam a gente pra longe já nos primeiros 7 segundos de música. Então tu estarias sentada na cama, nua, de costas, fumando. A luz amarela da lâmpada lembrando a solidão dos corpos separados. A câmera dá um close na tua tatuagem. Fim da cena.

Um comentário:

Anônimo disse...

pensar numa cena que contasse a história da própria transa casual.. aí é que ia ficar desse jeito que vc terminou descrevendo.

obrigada pela visita. mesmo que o agradecimento seja atrasado quase um mês.
hah

:*

Débora.