Disse o profeta:

eu tenho essa amiga, que reconhece em mim um certo valor criativo e porque não, literário. mas quando se trata de escrever, bom mesmo é esticar as pernas e dar asas à imaginação. não, ela já queria me ditar alguns cânones pra poder ficar mais "vendável". diz que eu sou agressivo, que pareço com o jabor. ora, imenso elogio implicado na crítica, uma vez que eu adoro o cara. então eu venho aqui pro meu blogzinho que ninguém lê e choro minhas pitangas em paz.
haverá quem queira publicar essas minhas palavras? sei lá. não deveria ser essa alma voltada pros consumidores, o moto perpétuo desse pseudo escritor, mas meus meandros nessa passagem pelo mundo. aí sim.

como aquela criança que brinca com seus carrinhos do outro lado da rua. não deve ter mais de três anos. uma coisa é falar pensando nele, outra seria escrever tentando ser ele. ele que nem sabe direito dizer o nome das coisas, como chamará seus carrinhos? se é que chama de alguma coisa. aí passa a vizinha e diz pra ele que o objeto em suas mãos é amarelo, como também sua blusinha. e assim vai impondo esse conjunto de normas que chamamos de língua. e o piá, sem saber, vai sendo aculturado.

então, voltando ao tema, se um dia eu me pusesse a escrever uma coluna em algum blog famoso ou jornal, que tema escolheria, que maneira usaria pra referir o assunto: docemente, raivosamente ou displicentemente? quem saberá?
segue a barca rumo ao desconhecido. e um abraço pro gaiteiro.

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