Disse o profeta:

Karine alexandrino é uma entidade vulgar. Uma pomba-gira virtual, eletrônica. Ela despeja seus raios de amor latino no meu cerebelo desprotegido. Ela me guia por caminhos que não quero conhecer. Ela me amanhece sem suco de laranja ou torrada. Karine é minha fritura matinal. Meu pastel de carne com ovo.

Eu amo Karine Alexandrino há muito tempo, mas ela felizmente me ignora solenemente. Eu sou um desses bêbados chatos, que ficam babando no ídolo. Coisas do tipo: eu admiro teu trabalho há muito tempo. E no fundo só fica pensando em tirar as calcinhas cheias de babado dela. Eu faço parte da comunidade dela no orkut: “complexo de bukowski”. Eu adicionei o fotolog dela. Eu ouço os sucessos no meu mp3, pelas ruas frias da minha cidade. Mas eu nunca vi nenhum show dela. Eu nunca encontrei a mulher tombada.

Mas eu prefiro assim. Vai que no fundo ela é uma chata? Que tá numa trip narcisista? Que tem joanete?

Bora passear em pasárgada, morena? Isso eu diria pra ela. Mesmo que tivesse que atravessar o balcão do bar esfumaçado. E ela tivesse acompanhada de uma biba japonesa de cabelo verde, que ficasse fazendo cara de nojo pra mim o tempo todo. E a cerveja fosse cara e quente. E só tivesse bavária.

Meu deus, eu sou um fã. Não, deus, por favor, acabe logo com a minha miséria.

4 comentários:

Anônimo disse...

dor

Gabriela Galvão disse...

Fã eh brega. Tb ñ gosto do "mood" fã. Tb fico c vontade d cuspir em mim.


huahuahuhuahuhauh

karinealexandrino disse...

adorei o texto, NIlo... :)

Anônimo disse...

se encontrar a mulher tombada direi a ela para chutar este post macumbeiro, pomba-gira virtual... devolve a macumba para o terreiro