Disse o profeta:

agora vou dizer um coisa bem séria pra vocês. eu estou de saco cheio de ficar sofrendo e choramingando pelos cantos. agora ela resolveu cortar contato de vez. e vocês sabem que eu tenho essa coisa com a comunicação. então estou muito puto e de vez em quando ainda tomo uns tragos e choro um pouco. é eu c-h-o-r-o por causa da maldita. hoje foi assim. acordei e estava passando um documentário qualquer na tv sobre uns índios ou uns bichos estranhos, sei lá, sei que deu essa choradeira. e eu fiquei meio surpreso, dizendo baixinho, que porra é essa, que choro é esse. daí passou. é desse jeito, vai e vem. mas o que interessa? tem mais umas outras histórias rolando mas nada que dê liga. que me faça apertar o passo pra chegar mais cedo em casa. fico só zanzando por aí, mamando umas cervejas e falando com umas pessoas, e também sorrindo de vez em quando. quer dizer, a vida normal, louca, estranha, sem pé nem cabeça, de sempre. la vida loca. uma bagunça. uma boa confusão. intensidade e frio na barriga. mas tento manter uma certa aparência de tranquilidade. é bom para os dentes. o sistema está aí pronto pra chutar bem nas bolas de quem faz barulho demais. então é melhor ficar na boa. beber em casa. dar uns bons chupões num pescoço cheiroso de vez em quando. sem pensar muito. sem fazer marola. não faz marola, nilo neto. e tem as palavrinhas pra brincar também. tem a poesia e essa coluna maluca aqui que ninguém lê, mas que dá prazer em escrever.
bom, vou ficando por aqui. tomara que passe logo esse calor. até mais.

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