Disse o profeta:

a figura corcoveia pela sala em seus lindos andrajos azuis e rápida como uma brisa de verão alpercatas de aço pelos pés
vai deixando seu rasto de luz pelo ambiente almiscarado
de repente a solidão não estava mais ali, mas permancia com seus olhos cheios do vento, não nos abandona nem dá mais um pio
como? como? como? ela parece suspirar, sua visão nos alcança a baça água
mas já não nos pode inundar
vai pelo azul, visão tão triste
busca outra casa pra pousar tua asa negra
é desse jeito que te abandono e então dizes:
vc eh uma coisa cintilante no mar luz da lua s sacanagem sem pieguice
e pisco cem vezes meus olhos sem enteder, então repetes em outra língua doce

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