Disse o profeta:

é engraçado que aos 39 anos eu tenha finalmente sido transformado num "coroa".
mas como diz o belchior, o novo sempre vem.

sobre a história da grana, esses poucos honestos que ganham dinheiro são como a cenoura que faz o burro andar. nós outros, estúpidos proletariados, somos quem aciona a pedra de afiar aonde a burguesia apronta a faca, pra nos furar o bucho e dar de comer aos seus vícios e deleites.

é como a história da mega sena. iludidos pela chance de abandonar a dureza da vida, milhões enchem a burra do governo, que devolve um por cento do prêmio, de novo a cenoura, a um feliz vitorioso. e torra o resto em sua farra corrupta e burocrática.

mas tem o seguinte:

os pobres não querem acabar com a pobreza. querem é ficar ricos.
e pra haver alguém rico, alguém que acumule, é preciso sempre que hajam muitos outros pobres trabalhando para e por ele. aquela velha mentira linda do marx, a tal mais valia.

ou ainda:

quem gosta de pobreza é intelectual. pobre gosta de luxo. essa do sábio joãosinho trinta. essa frase me faz pensar no sucesso das novelas da globo. ou aquele programa imbecil de sábado à tarde que a tal angélica faz, mostrando a vida milionária dos globais. tudo é lindo. comida linda, casas lindas, pessoas lindas. alento pra massa rude e ignara.

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