Disse o profeta:
Silêncio na torre. Agora nem os ratos ousaram sussurrar suas canções de escárnio. Sobre os tapetes esfarrapados ainda caminha a mesma figura. E nossos olhos curiosos buscam um sentido para o próximo ato. Haverá luz e som?Despertarão os sentidos entorpecidos pelo óbvio?Vago ainda, fantasmagórico, pelo passado.Custo a crer que os dias de luxúria se foram.De repente a figura para. Vira-se lentamente. Em seus olhos, chamas. Vai começar mais uma corrida pelos domínios de Hades.
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