Disse o profeta:

O que há de originalidade nisso tudo? De que vale nadar nesse mar de informações? Desbravar essa selva de idéias? Afinal tudo está mais do que dito e repetido. Somos grão de areia na praia, gota d'água no oceano. Ínfima partícula condenada a vagar pelo infinito. E de vez em quando pinta uma ilusão. Parece que alguém nos ouve. Está atento a nossos sentimentos e impressões. Então nosso eguinho incha, infla, parece que vai voar a qualquer momento. Para daí a pouco cair novamente. Ao percebermos que o objeto da paixão estava em busca de um espelho, no qual possa se ver, admirar-se e a seus maravilhosos atos. E, como diz (mais uma vez) Caetano: "É que narciso acha feio o que não é espelho". Tudo não passa de um jogo triste onde estamos condenados a mais dor e decepção. Não fosse essa força irresistível do instinto, haveria de viver uma vida de solidão pacífica. Então aí está, não tem saída. Pra onde se correr, aí estará o tombo.
Mais um pequeno texto recheado de esperança do seu...

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