Disse o profeta: Eu hoje fiquei pensando nesse outro jeito de colocar as coisas. Sem maiores explicações, sem o didatismo que me persegue. Simplesmente deixá-las sobre a mesa de quem lê, dando-lhe a liberdade para construir sua história da melhor maneira que quiser.
E desta forma quero falar de um beijo que levou seis ou sete anos pra acontecer. Que guardou uma imensa emoção ao ser recebido, mas que, afinal, era um beijo. E como somos todos nós falíveis e indóceis, foi recebido também com um bocado de raiva pela espera.
Agora pululam os agregados, que um beijo assim nunca sai barato. Vamos aguardar pra ver. Não tenho mesmo a intenção, nem na verdade guardo condições, de me metamorfosear num asseado e temente a deus, pai de família. Espero que essa mensagem tenha ficado clara. Tento não me torturar com as expectativas do grupo.
Mas carinho nunca é demais. Sejas bem-vinda.
Karla Hack
Disse o profeta:
A internet tá cheia de erros e curvas e disfarces. Justamente essa possibilidade de ser praticamente anônimo abre as portas para as mais variadas manifestações de medo e delírio, como no título do filme (Fear and Loathin in Las Vegas). Então a gente se depara com todo tipo de coisa. Eu hoje fui apresentado para Karla Hack (http://www.orkut.com/Album.aspx?uid=4441939947880800137). Gosto de imaginar que é um homem escrevendo como se fosse mulher. Mas no meio daquela selva de palavras, encontrei umas provocativas que me agradaram. Coisa de mulher fatal, sente só
- “Nossa” história –
Esta louca anedota de dois,
Contudo individualizados,
Perdidos na procura
por alicerces em outros
Mais instáveis que nós
Espero e Nego
Afetei sua vida?
Seus dias foram cinzas?
Provou do frio?
Flertou com a solidão apaixonada?
Espero e Nego e Amo.
Karla Hack dos Santos
A internet tá cheia de erros e curvas e disfarces. Justamente essa possibilidade de ser praticamente anônimo abre as portas para as mais variadas manifestações de medo e delírio, como no título do filme (Fear and Loathin in Las Vegas). Então a gente se depara com todo tipo de coisa. Eu hoje fui apresentado para Karla Hack (http://www.orkut.com/Album.aspx?uid=4441939947880800137). Gosto de imaginar que é um homem escrevendo como se fosse mulher. Mas no meio daquela selva de palavras, encontrei umas provocativas que me agradaram. Coisa de mulher fatal, sente só
- “Nossa” história –
Esta louca anedota de dois,
Contudo individualizados,
Perdidos na procura
por alicerces em outros
Mais instáveis que nós
Espero e Nego
Afetei sua vida?
Seus dias foram cinzas?
Provou do frio?
Flertou com a solidão apaixonada?
Espero e Nego e Amo.
Karla Hack dos Santos
Disse o profeta:
O que há de originalidade nisso tudo? De que vale nadar nesse mar de informações? Desbravar essa selva de idéias? Afinal tudo está mais do que dito e repetido. Somos grão de areia na praia, gota d'água no oceano. Ínfima partícula condenada a vagar pelo infinito. E de vez em quando pinta uma ilusão. Parece que alguém nos ouve. Está atento a nossos sentimentos e impressões. Então nosso eguinho incha, infla, parece que vai voar a qualquer momento. Para daí a pouco cair novamente. Ao percebermos que o objeto da paixão estava em busca de um espelho, no qual possa se ver, admirar-se e a seus maravilhosos atos. E, como diz (mais uma vez) Caetano: "É que narciso acha feio o que não é espelho". Tudo não passa de um jogo triste onde estamos condenados a mais dor e decepção. Não fosse essa força irresistível do instinto, haveria de viver uma vida de solidão pacífica. Então aí está, não tem saída. Pra onde se correr, aí estará o tombo.
Mais um pequeno texto recheado de esperança do seu...
O que há de originalidade nisso tudo? De que vale nadar nesse mar de informações? Desbravar essa selva de idéias? Afinal tudo está mais do que dito e repetido. Somos grão de areia na praia, gota d'água no oceano. Ínfima partícula condenada a vagar pelo infinito. E de vez em quando pinta uma ilusão. Parece que alguém nos ouve. Está atento a nossos sentimentos e impressões. Então nosso eguinho incha, infla, parece que vai voar a qualquer momento. Para daí a pouco cair novamente. Ao percebermos que o objeto da paixão estava em busca de um espelho, no qual possa se ver, admirar-se e a seus maravilhosos atos. E, como diz (mais uma vez) Caetano: "É que narciso acha feio o que não é espelho". Tudo não passa de um jogo triste onde estamos condenados a mais dor e decepção. Não fosse essa força irresistível do instinto, haveria de viver uma vida de solidão pacífica. Então aí está, não tem saída. Pra onde se correr, aí estará o tombo.
Mais um pequeno texto recheado de esperança do seu...
Disse o profeta:
Congestionamento de vassouras na convenção das bruxas.
Os semáforos, enfeitiçados, piscam em todas as cores.
Microcontos - Carlos Seabra
http://cseabra.utopia.com.br/microcontos/
Congestionamento de vassouras na convenção das bruxas.
Os semáforos, enfeitiçados, piscam em todas as cores.
Microcontos - Carlos Seabra
http://cseabra.utopia.com.br/microcontos/
Disse o profeta:
Quero dizer que não escrevo (posto, do inglês aportuguesado, postar, como se diz agora) aqui todo dia, ou com alguma regularidade, por que nunca foi essa a proposta. É pra quando tem algo pra dizer. Senão transcrevo alguma coisa legal que esteja lendo. Não é bem um diário. Tem elementos cotidianos, mais ou menos banais. Tem reflexões mais profundas. Tem reclamação barata. Tem chute estiloso. É uma salada. Eu gosto de ler o meu blog. Eu me orgulho dele. Deve ter um ou outro que leia. Mas não sou popular. Não trago uma mensagem positiva. Não tenho uma vida glamourosa. Não viajo. Não conheço ninguém famoso. Tenho lá uma vida interior e algum quilômetro de estrada. Mas não sei compartilhar tudo, abrir meu coração. Nem acho que isso tenha importância. O lance é que eu gosto de escrever. Desse jeito mesmo. Sem público, sem objetivo claro. Gosto de dar minha opinião. Eu mais perco que acho alguma coisa. Mas, como diz Caetano: como é bom poder tocar um instrumento.
Quero dizer que não escrevo (posto, do inglês aportuguesado, postar, como se diz agora) aqui todo dia, ou com alguma regularidade, por que nunca foi essa a proposta. É pra quando tem algo pra dizer. Senão transcrevo alguma coisa legal que esteja lendo. Não é bem um diário. Tem elementos cotidianos, mais ou menos banais. Tem reflexões mais profundas. Tem reclamação barata. Tem chute estiloso. É uma salada. Eu gosto de ler o meu blog. Eu me orgulho dele. Deve ter um ou outro que leia. Mas não sou popular. Não trago uma mensagem positiva. Não tenho uma vida glamourosa. Não viajo. Não conheço ninguém famoso. Tenho lá uma vida interior e algum quilômetro de estrada. Mas não sei compartilhar tudo, abrir meu coração. Nem acho que isso tenha importância. O lance é que eu gosto de escrever. Desse jeito mesmo. Sem público, sem objetivo claro. Gosto de dar minha opinião. Eu mais perco que acho alguma coisa. Mas, como diz Caetano: como é bom poder tocar um instrumento.
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